Coluna Joel Machado: Um partido para chamar de meu

Nosso país está passando por momentos no mínimo “sui generis”, para não ofender os malucos dos hospícios. Nosso extraterrestre “Mor”, depois de ter degustado nove partidos diferentes, comunicou ao planeta que nenhum presta, inclusive o Programa Social de Laranjas, por onde se elegeu. Não podendo ter livre acesso a fortuna que o PSL vai herdar do fundo partidário, ele mesmo vai fundar seu próprio partido, como se já não bastasse os mais de trinta partidos, para ser mais exato: 32!

Além destes 32, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, existem outros 75 partidos em processo de formação. A esbórnia deve ser muito boa para ter todos esses partidos.

A nova agremiação que o nosso presidente quer fundar, já tem nome: Aliança Pelo Brasil.

Vale lembrar que a palavra “Aliança”, pressupõem um pacto, neste caso o pacto será pelo Brasil. Será? Mas como pode firmar um pacto com o que ou quem, não é confiável. Sua passagem por todos os outros partidos, é a prova da total falta de comprometimento com a legenda, suas ideias, princípios e valores.

Neste caso, fica claro o projeto de poder de uma família, que por enquanto, olham para a mesma direção, ainda que a biruta deles, troque de direção a todo tempo, conforme o vento.

Gostaria muito de saber quem está criando o estatuto deste novo partido, suas ideias, ideais, embora acredite que não tenha muita coisa boa para vir. Lembro que a história nos conta do partido fundado em 1920, no velho continente, e dissolvido em 1945, devido ao mal que fez ao planeta.

É por estas incongruências que uma das prioridades para o Brasil, é a reforma política. Não é possível convivermos com esse amontoado de partidos, com cacifes políticos de carreira, que não aceitam compartilhar o poder, que na primeira “bola dividida”, pulam para outro partido, quando não muito, criam um “Clube do Bolinha” ao seu gosto, neste caso, dos Bolsonaros.

Já preguei aqui também, que nessa reforma, seria possível a candidatura avulsa, onde para você se candidatar, não tenha a obrigatoriedade de estar filiado a algum partido. Parece incoerente, mas não é. Essa medida, faria que quem está no partido, está porque tem pensamentos convergentes, alinhado com o partido e com quem faz parte dele, ou pelo menos muito próximo, fortalecendo a agremiação. Quem não se alinhar com nenhum deles, que exponha seu nome ao escrutínio da população, sozinho, sem estar filiado a nenhum partido.

Também já falei aqui que, nesta mesma reforma, teria que se banir todo dinheiro público para as campanhas. Os políticos fazem um projeto de vida, com meu dinheiro, seu dinheiro, nosso dinheiro. Viram profissionais da política, com o erário que devia ser gasto na saúde, educação, segurança… Todo investimento feito na campanha do candidato, teria que sair do seu próprio bolso ou de doações de pessoas físicas exclusivamente.

É obvio que essa utopia nunca vai acontecer!

Os interesses pessoais dos projetos políticos destes extraterrestres, estão acima dos interesses coletivos dos cidadãos.

Veja a pérola que o quarto extraterrestre na linha sucessória, Presidente do Senado, propôs: Destituir o atual Congresso Nacional, para que uma nova eleição seja feita, exclusivamente fazer uma assembleia constituinte.

E você sabe qual foi o motivo da proposta?

Ele não concorda com a frase que está na atual constituição, a tal de “… tramitado em julgado…”. Como o Superior Tribunal Federal, por 6 a 5, derrubou a prisão em segunda instância, soltando o extraterrestre barbudo, ele quer mudar a cláusula.

Na República das Bananeiras é assim, não gostei, joga fora e faz outra!

Minha contribuição para o nome do novo partido que se está forjando: Pacto Pelas Bananeira Nanicas(PPBN), que estão se extinguindo.