Carência dos serviços de saneamento básico reflete na renumeração das mulheres


A falta de saneamento básico impacta a vida da população em diversos âmbitos, sendo um desses, a produtividade e remuneração em relação a atividade econômica que um (a) jovem pratica. De acordo com estudo do Instituto Trata Brasil, a privação dos serviços de água e esgotamento sanitário afetaram a vida das mulheres de todas as idades, raças e classes sociais, com efeitos sobre seus rendimentos, no presente e no futuro.

Segundo dados do IBGE 2019, a população feminina no Brasil corresponde a 51,8%, ou seja, 108,4 milhões de mulheres. Dentre essas mulheres, 41,4 milhões residem em casas sem coleta de esgoto e a população feminina prejudicada pela falta de água tratada é 15,8 milhões; a ausência do serviço regular afeta 24,7 milhões. Além disso, índice de mulheres sem banheiro corresponde a 2,5 milhões.

Para Reginalva Mureb, presidente da Águas de São Francisco do Sul, quando se investe em saneamento básico, o retorno aparece em todos os segmentos. “Na saúde, por exemplo, a cada real investido em saneamento, o setor público economiza em média R$ 4 em medicina curativa”, lembra a executiva.

O estudo mostra ainda que a remuneração média das mulheres que residiam em moradias sem acesso à água tratada foi 45,1% inferior à das mulheres que moravam em domicílios com acesso a esse serviço. A população feminina habitando em moradias sem coleta de esgoto por rede geral ganhava, em média, 34,4% a menos de renda que as mulheres que moravam em residências ligadas à rede geral de coleta de esgoto.

A ausência de banheiro tinha peso ainda maior: a remuneração média das mulheres que residiam em moradias sem banheiro de uso exclusivo foi 77,6% inferior à das mulheres que moravam em domicílios com banheiro.

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