Terminal Gás Sul avança no cronograma em São Francisco do Sul e empresa pretende iniciar obras até o fim de 2021


O incremento na oferta de gás natural em até 50% para a Região Sul está perto de se concretizar. À frente do projeto do Terminal Gás Sul (TGS), a Golar Power protocolou, nesta sexta-feira (13/11), os documentos necessários para o pedido de Licença Ambiental de Instalação (LAI), junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina. Esta é a etapa final para obter a autorização de construção junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A partir daí, o órgão ambiental tem, no mínimo, 30 dias para se manifestar. A expectativa, não só da empresa, como de todo o mercado, é de que as obras se iniciem em 2021.

A expansão do gás natural, além do que é escoado pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), vai beneficiar o desenvolvimento de indústrias locais, como a de cerâmica, de metalmecânica e de vidro, além de suprir a demanda de termelétricas nas regiões próximas ao empreendimento. Localizado na Baía Babitonga, no município de São Francisco do Sul, o TGS terá capacidade para armazenar GNL – Gás Natural Liquefeito, de diversos supridores, fornecendo até 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

O empreendimento vai proporcionar mais segurança energética à região Sul, garantindo o fornecimento de gás natural e um aumento na disponibilidade desse combustível de transição, o que será um fator de atração de novos investimentos para a região. “Estamos convictos de que a chegada desse Terminal levará muitos benefícios do ponto de vista socioambiental às cidades do entorno, além de dar condições para a expansão da economia desses municípios, que hoje não contam com o suprimento”, afirma Celso Silva, vice-presidente da Golar Power no Brasil.

Caso o cronograma das chamadas públicas para aquisição de gás natural pelas distribuidoras venha a ser realizado dentro dos prazos, a previsão é de que o TGS possa entrar em operação comercial em 2022. Dessa forma, a equipe da Golar Power, à frente do projeto, mantém tratativas com as companhias distribuidoras locais para participação nos processos de Chamada Pública para aquisição de gás natural, bem como com projetos de geração termelétrica, novos e existentes, para a participação nos leilões de energia nova.


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